Os participantes do encontro vão escolher 30 delegados que participarão da Conferência Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional, a ser realizada no período de 24 a 26 de junho, em Fortaleza.
A luta por acesso à alimentação para famílias de baixa renda já dura cerca de duas décadas no Brasil. Começou com as campanhas de solidariedade Natal sem Fome, por iniciativa do sociólogo Betinho. E somente em fevereiro do ano passado passou a integrar um direito constitucional. "A população precisa conhecer os seus direitos e os Municípios têm de ampliar e melhorar as suas políticas públicas ofertando alimentação saudável para as famílias pobres", observou a vice-presidente do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Ceará (Consea), Regina Praciano.
Para o presidente do Conselho Municipal de Segurança Alimentar de Iguatu, Leandro Lopes, o momento é muito importante, pois gera uma oportunidade para os municípios fazerem uma avaliação e posteriormente definir estratégias sobre as políticas públicas de segurança alimentar.
Ele lembra que no município de Iguatu, vários programas já foram implantados em parceria com o Governo Federal, destacando o programa de aquisição e distribuição de produtos oriundos da agricultura familiar, que agora será reforçado com a implantação do Banco de Alimentos, um projeto inédito no Ceará, aprovado pelo MDS, com um custo de R$ 450 mil, que será utilizado para a construção do prédio, aquisição de equipamentos, móveis e utensílios, ficando a gestão e manutenção a critério da Prefeitura. "Vamos implantar um complexo de segurança alimentar que vai receber os produtos vindos da agricultura familiar, adquiridos pela Prefeitura, e distribuídos para a merenda escolar e programas assistenciais", explicou.
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